Na Mesopotâmia documentos datados de 3.500 a.C é possível observar menções a um tipo de verme dentário como sendo o responsável pela destruição da estrutura dentária e pela dor de dente.
Mais tarde na Grécia Hipócrates descreveu, pela primeira vez, algumas enfermidades da Odontologia, como a cárie dentária, má-oclusão e abscessos. Tanto na Grécia quanto em Roma antiga, eram usados ossos e conchas de ostras trituradas para limpar os dentes.
Andrômaco, médico do então imperador romano Nero (37-68 d.C.), utilizava a teriaga, um antídoto para venenos, para tratar dor de dente e para outros tipos de enfermidades. O princípio ativo desse antídoto era ópio que oferecia controle da dor e dava sensação de bem estar.
Além disso, na China achados antropológicos indicam que os chineses acreditavam que a cárie era causada pelo verme dental. Portanto, para combater esse mal, a população realizava tratamentos a base de rituais mágico-religiosos.
Para tentar explicar a dor do dente que era lancinante várias teorias populares surgiram. Ou seja, as pessoas acreditavam que as cáries dentárias eram causadas pela existência de pequenos vermes ou demônios que cavavam os dentes e gengivas.
A idéia seria que esse vermes fossem semelhantes às larvas dos insetos. Sendo assim, esse pensamento permeou os antigos sumérios até às culturas indiana, japonesa, chinesa e egípcia. Essa teoria durou até meados de 1300 d.C na Europa.